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O cozinhar, além de nutrir meu corpo, alimenta a minha alma.
Para mim, o cozinhar não é apenas a atividade de preparar o alimento. Começa muito antes e ainda perdura depois da comida feita. E sinto prazer em todo esse processo.
É pensar no que se deseja ou se precisa comer.
É analisar os ingredientes necessários, verificar o que já se tem e pode ser aproveitado. Ou o que deve ser comprado e em quais quantidades.
É higienizar e armazenar a compra.
É planejar as etapas do preparo para otimização do tempo e do uso dos recursos, evitando o desperdício.
É adiantar e agilizar procedimentos.
É curtir e apreciar os aromas e a transformação dos alimentos. Isso tudo, é claro, com uma boa música ao fundo e muita cantoria.
É finalizar o prato e dar aquele toque especial.
É idealizar e materializar o cenário para a fotografia da comida pronta.
É escrever o modo de preparo da receita, com as invenções, as dicas e as adaptações realizadas.
É compartilhar o registro da receita para que outras pessoas possam reproduzi-la, recriá-la e apreciá-la.
É conversar sobre a receita compartilhada, trocando ideias, palpites, gostos.
É me saborear com uma comida pensada e preparada por e para mim.
É me sentir satisfeita, em duplo sentido, com o resultado e já começar a pensar na próxima receita, iniciando novamente o processo.
Mas esse processo não se faz, para mim, monótono. Pelo contrário: me deixa pensativa, inquieta e curiosa.
Pesquiso, busco receitas, referências e informações nutricionais sobre ingredientes que aguçam meu paladar, mas também sobre aqueles que não tenho o costume de consumir e que gostaria de experimentar.
Por mais repetitivo que pareça todo esse movimento que o cozinhar demanda, não representa, para mim, tédio ou linearidade, pois é na cozinha que me sinto mais livre para criar, inovar, fazer testes, me arriscar ao novo sem medos, fazer combinações incomuns e provar o desconhecido.
O cozinhar é um ciclo que permite desvios, adaptações, improvisações e invenções. Não menosprezo as técnicas e a profissionalização dessa atividade. Muito pelo contrário.
Apenas falo, aqui e agora, do lugar de uma cozinheira não profissional que transforma a atividade cotidiana ou rotineira do cozinhar e do se alimentar para além da questão nutricional e de sobrevivência: é um momento de liberdade, criação e prazer que alimenta e expande minha imaginação.
E você, o que te faz se sentir livre e criativo?
Receitas Favoritas
Aqui estão as minhas receitas favoritas, que quero compartilhar com vocês: